terça-feira, 10 de maio de 2011

Por lá...

Paris, 2011
«Il y a des moments dans la vie que nous devons taire et laisser parler le silence du coeur. Pour le sentiment que la langue ne l'exprime pas parce qu'il y a des émotions qui ne connaissent pas les mots à traduire».

domingo, 24 de abril de 2011

De regresso...

Fontainebleau, 2011

Cheguei hoje de Paris.

O mais importante souvenir que trouxe na bagagem é a certeza de que os bons momentos que vivemos, com pessoas de quem gostamos, não mais serão esquecidos.

É por isso que gosto de viajar em grupo: pela partilha de experiências, pelo que rimos juntos, pela certeza de que em algum momento menos bom estará lá alguém que nos acarinha e nos apoia. Esta viagem, que começou por ser a viagem de "finalistas" dos nossos meninos, acabou por ser muito mais do que isso. Foram dias de encontro e reencontro, de conhecimento e reconhecimento, de aprender, de rir e brincar.

Amiga(o)s, foi um privilégio viajar convosco e usufruir da vossa companhia durante estes dias!



terça-feira, 22 de março de 2011

Primavera em Lisboa...

Hoje, ao passear pela zona de Belém, veio-me à memória um dos meus poemas preferidos de Fernando Pessoa:

O esforço é grande e o homem é pequeno
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
este padrão ao pé do areal moreno
e para diante naveguei.
.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
o por fazer é só com Deus.
.
E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.
(...)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Porque é Carnaval

Três gerações de netas da avó Chica: eu, a neta; a Rita, a bisneta; e as duas princesinhas, as trinetas. O Carnaval também tem destas coisas: juntar a boa disposição, a família e a aprendizagem.
Este post é dirigido, sobretudo, à nossa família moçambicana, os nossos tios e primos que gostam tanto de receber notícias nossas.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Pensamento


«Alguém está sentado na sombra hoje porque alguém plantou uma árvore há muito tempo.»

(Warren Buffett)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Chove. Há silêncio

Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...

Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...

Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente...

Fernando Pessoa in "Cancioneiro"