terça-feira, 10 de maio de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
De regresso...
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Teresa Cruz
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12:08 da manhã
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terça-feira, 22 de março de 2011
Primavera em Lisboa...

O esforço é grande e o homem é pequeno
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
este padrão ao pé do areal moreno
e para diante naveguei.
.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
o por fazer é só com Deus.
.
E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
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Teresa Cruz
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10:59 da tarde
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segunda-feira, 7 de março de 2011
Porque é Carnaval

Este post é dirigido, sobretudo, à nossa família moçambicana, os nossos tios e primos que gostam tanto de receber notícias nossas.
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Teresa Cruz
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2:19 da tarde
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domingo, 30 de janeiro de 2011
Pensamento
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Teresa Cruz
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11:29 da tarde
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Chove. Há silêncio
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...
Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente...
Fernando Pessoa in "Cancioneiro"
Publicada por
Teresa Cruz
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10:46 da tarde
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